O blog "A arte da Excelência" foi criado para dar continuidade às ideias do e-book de mesmo nome publicado em 18/05/2011. O download gratuito do livro "A arte da Excelência" e outros conteúdos de destaque permanente estão logo abaixo, no lado direito da página. Para ser informado das novas postagens do blog cadastre seu e-mail ou curta nossa página no Facebook. Para entrar em contato conosco escreva para artedaexcelencia@gmail.com. Um grande abraço e viva com Excelência!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Você já pensou em publicar um e-book?

Meus caros:

   Para quem está curioso para saber como está sendo a aceitação do livro “A arte da Excelência” informo que já são mais de 1.200 downloads em duas semanas do lançamento. Agora é aguardar que as pessoas leiam, gostem e compartilhem.

   Aproveitando a experiência adquirida na concretização do projeto “A arte da Excelência”, a postagem dessa semana é sobre como publicar um e-book. A ideia é mostrar o “caminho das pedras”, tanto para quem pensar em publicar com fins meramente culturais e de lazer, como também para quem se interessar por uma publicação com fins mais profissionais. Em ambos os casos adianto que essa é uma experiência bastante enriquecedora, com possibilidade de alcançar um grande público via internet (só para ter uma ideia o blog já foi acessado do Brasil, Estados Unidos, Argentina, Canadá, Colômbia, Espanha, Alemanha, Portugal, Itália e até Cingapura). Para quem nunca pensou que poderia publicar um livro em razão dos seus custos e necessidade de uma editora, posso dizer que o e-book independente torna viável repensar o assunto.

   Pois bem, o primeiro passo evidentemente é escrever o livro. Parece difícil, mas para quem gosta de escrever o mais complicado é estruturar as ideias e começar. Pode ser um romance, um livro de poesias, um conto infantil, um livro técnico, tanto faz. O interessante é procurar um tema que lhe inspire, que leve você a escrever com paixão. Se for um romance, é preciso pensar com cuidado a criação dos personagens, o enredo e um final que surpreenda. Um livro técnico precisa estar devidamente estruturado em sua lógica, com raciocínio claro. Mas qualquer que seja o livro atenção para não violar os direitos autorais dos outros. Faça citações mencionando fontes e observando as devidas referências.
    
   Uma vez escrito o livro, o próximo passo é a revisão de seu conteúdo, para ver se não há alguma falha de continuidade e de raciocínio, bem como do português. Observe as normas da nova gramática, utilize o corretor de palavras atualizado de seu editor de texto e, se tiver um pouquinho mais de disponibilidade financeira, contrate alguém para fazer a revisão ortográfica e gramatical. Caso seu projeto tenha um orçamento muito restrito, ou mesmo nenhum orçamento, convença algum amigo professor de português a lhe ajudar. Em troca faça referência a ele nos créditos de revisão. Quem sabe amanhã ou depois ele pode começar a trabalhar com isso profissionalmente?

   Enquanto o livro passa pela revisão de português e de conteúdo é o momento de pensar na capa. Aqui destaco novamente a questão dos direitos autorais. Você não pode usar uma fotografia ou um desenho de outra pessoa que acha maravilhoso sem a devida autorização. Então, para evitar complicações, o melhor é criar sua própria capa. Uma dica é aprender a brincar de desenhar no computador e fazer a edição de uma capa com uma fotografia que você mesmo tirou ou com algum desenho de imagens que você mesmo crie. É divertida essa etapa. Use sua criatividade. Novamente você pode pedir ajuda a algum amigo que goste de artes gráficas. Sempre é bom contar com os amigos. Em troca não se esqueça de dar-lhe os devidos créditos no livro. E lembre-se que o ideal é que a capa, além de bonita, tenha alguma simbologia com o conteúdo do livro.

   Livro escrito, corrigido, capa confeccionada, é chegado o momento de fazer a editoração eletrônica, ou seja, transformar o texto de computador em um livro eletrônico, o que pressupõe um formato de texto que não seja passível de modificação pelos leitores (arquivos .doc e .rtf não servem, portanto). Se você está fazendo um livro apenas como diversão, para compartilhar com os amigos e com o menor custo possível, o formato PDF é uma opção interessante. É muito fácil de fazer sozinho, ou seja, você não irá gastar nada. No Word 2010, da Microsoft, por exemplo, já existe a opção de salvar um texto em PDF. Fora do Word existem alguns programas gratuitos de transformação de textos em PDF, como o PDFCreator. É só baixar e usar. Novamente a dica: se você não entende muito de informática, peça ajuda de algum amigo que entenda. Apesar de que se você irá lançar um livro eletrônico será interessante aprender a mexer um pouquinho no computador.

   Nessa etapa de editoração eletrônica do livro, recomendo que você crie dois arquivos em PDF. Um para as pessoas imprimirem e outro otimizado para leitura no próprio computador. No PDF para imprimir, use Microsoft Word, página A4, letra Arial ou Guautami, tamanho de letra 12, margens de 3 cm. Ajuste as páginas e cole a capa na primeira página. O arquivo gerado ficará com uma formatação legal ao ser impresso. No PDF otimizado para leitura no computador use página A4, letra Guautami tamanho 25 e margens de 0,65 cm. Quando a pessoa abrir ficará grande, mas ao ajustar na tela ficará confortável para ler simulando páginas individuais de um livro. Enfim, partindo dessas configurações faça testes e ajustes conforme seu gosto pessoal.

   É interessante notar que os arquivos gerados em PDF já são suficientes para criar um livro eletrônico. Vários tablets, como o IPAD, por exemplo, admitem a leitura nesse formato. Então se o seu orçamento é restrito e seu livro não tem uma pretensão comercial, penso que o PDF é uma boa alternativa. Certamente as pessoas aceitarão o PDF se o livro for gratuito, ainda que não seja o sonho de consumo do leitor de e-books. Mas imagino que esse formato possa ser usado, por exemplo, em escolas, grupos de pesquisa, sites pessoais, publicações de monografias de conclusão de curso ou dissertações/teses de mestrado/doutorado, livros gerados em projetos sociais que visem a estimular os participantes a escrever, tudo com vistas a disseminar a cultura e sem custos para leitor e escritor.

   Contudo, se você quer algo com um pouco mais de sofisticação e com um resultado mais profissional e comercial, é importante pensar em fazer o livro também nos formatos EPUB e MOBI. Esses formatos aproximam o livro digital do livro de papel. Você tem a indicação de capítulos e pode, por exemplo, procurar palavras, marcar o texto e registrar comentários como se estivesse anotando na margem do livro de papel, além de aumentar o diminuir o tamanho da letra, entre outras coisas. Fora o maior conforto na leitura, por certo.

   A título de exemplo, relato que para transformar o livro “A arte da Excelência” do Microsoft Word em EPUB e MOBI eu fiz alguns testes com um programa gratuito chamado “Calibre”. Mas não consegui um bom resultado. Capítulos repetidos, perda de formatação de algumas partes, entre outros inconvenientes não me agradaram. Então resolvi contratar a empresa Simplíssimo Autores (www.simplissimo.com.br) para essa etapa da produção do livro. Gostei do trabalho deles. Não foi caro, tudo feito pela internet, via site, orçamento gratuito, prazos curtos, promessas cumpridas. Enfim, valeu a pena. Além de que eles fizeram o registro na Biblioteca Nacional, conferindo ao livro o ISBN, que oficializa a publicação.

   Sobre o ISBN, o registro na Biblioteca Nacional, é interessante destacar que a  Lei n. 10.753/03, a chamada lei do livro, estabelece no artigo 6º que todo livro, quando passa por um editor, deve adotar o ISBN. Mas faço três observações: (i) os conceitos de livro da Lei n. 10.753/03 em princípio não incluem os livros originariamente eletrônicos (e-books); (ii) a obrigatoriedade de ISBN é prevista na lei apenas quando o livro passar por uma editora no seu processo de publicação; (iii) não há previsão de nenhuma sanção (punição) para o caso de não haver registro no ISBN. Portanto, se sua publicação em e-book é independente e sem fins profissionais/comerciais, parece-me dispensável obter o ISBN. Mas se pretende utilizar a obra para fins profissionais, comerciais, curriculares ou eventualmente para pontuar em concurso público, o ISBN será um registro de oficialidade do livro e pode ser interessante obtê-lo. É questão de ponderar se você terá necessidade desse registro, que na verdade é um sistema internacional que tem por objetivo principal facilitar a distribuição e controle de catálogos de livros, permitindo distinguir dados como, por exemplo, a edição do livro. Ou seja, o ISBN é antes de tudo um registro de interesse dos canais de distribuição do livro e não propriamente do escritor. Se sua distribuição será independente, mesmo que o livro seja vendido por algum canal alternativo, o ISBN não terá muita utilidade. Mas se for colocar à venda em alguma livraria eletrônica será essencial. Então cabe a você analisar qual sua necessidade. O ideal é ter o ISBN. Não é caro, mas ainda é bem burocrático. Parece que eles estão implementando um sistema eletrônico, o que certamente será um facilitador. De qualquer modo, para detalhes de como realizar essa atividade burocrática entre em www.isbn.bn.br. No caso de usar os serviços da empresa Simplíssimo Autores, como eu, eles obtém o ISBN para você, até por obrigação como editores. 

   Pois bem, finalmente de posse do livro eletrônico editorado e nos formatos de seu interesse, resta apenas definir como você fará a publicação e disponibilização ao público. Aí são várias opções. Depende do seu objetivo. Se você quer vender o livro, a Simplíssimo Autores é um caminho. Faça o livro com eles e poderá, por sua opção pessoal, deixar à venda no site da Simplíssimo e livrarias conveniadas, sendo que prometem pelo menos 60% do valor de capa para o autor (bem diferente dos 10% das editoras em papel). Se o objetivo é distribuir gratuitamente, você pode mandar por e-mail (os arquivos gerados são pequenos), utilizar seu site pessoal, ou criar um blog gratuito para divulgar o livro, como eu fiz. Você não precisa necessariamente fazer postagens semanais, como estou fazendo. Pode fazer um blog com uma única postagem de lançamento do livro e dali criar os links para as pessoas “baixarem” o livro.

   Se for usar um blog, é importante saber que os blogs não permitem armazenar os arquivos do livro diretamente nele. Mas você pode usar um serviço gratuito de “hospedagem” dos arquivos, como falam em informática. Eu estou utilizando o www.mediafire.com. É muito simples, espaço ilimitado mesmo para contas gratuitas. E o legal é que tem contador de quantos arquivos são “baixados” (por isso eu sei quantos downloads já foram feitos). 

   Enfim, essas são as dicas que tenho sobre como publicar um e-book. No caso de você se animar a escrever um livro eletrônico verá que, além da experiência de compartilhar suas ideias com o mundo, terá muitas oportunidades de aprendizado em áreas que talvez não domine muito, como a informática, por exemplo. E isso certamente é algo que lhe conduzirá ainda mais à Excelência.

   Um grande abraço e termino repetindo a pergunta inicial: você já pensou em publicar um e-book? Caso responda positivamente e tenha alguma dúvida entre em contato comigo pelo e-mail artedaexcelencia@gmail.com. Terei imenso prazer em ajudar na publicação de seu livro.

Emmerson Gazda
http://www.artedaexcelencia.blogspot.com/ 

PS1: Algum tempo após publicar essa postagem conheci Marcia Rios, pela internet. Ela trabalha como "beta reader", ou seja, auxiliando novos escritores com a leitura de seus livros, com revisão do conteúdo e correção ortográfica. Ainda não utilizei o trabalho dela, mas é interessante para quem pensa em escrever um livro ter o contato de uma profissional dessa área. O email é marcialisterios@gmail.com. Ela é muito atenciosa e também tem um blog sobre livros: http://www.apaixonadasporlivros.com/.

PS2: Em visita mais recente ao sita da empresa Simplíssimo percebi que eles mudaram o foco de atuação. Quando publiquei meu livro estavam direcionados a produzir e depois vender os livros eletrônicos em site próprio. Atualmente voltaram-se apenas à produzir e ensinar como produzir livros eletrônicos. Oferecem serviço tanto para editoras, como para autores independentes, indicando aos últimos caminhos sobre como vender seus livros. O preço de produção aumentou um pouco, mas agora oferecem também serviço de revisão, pelo que consta do site. Dois amigos publicaram recentemente um e-book com a editoração da Simplíssimo e gostaram do resultado. Quem quiser conferir o resultado de mais um trabalho deles pode entrar em www.juizadosespeciaisfederais.blogspot.com e baixar o livro.


PS3: Atualmente estou utilizando o Drobpbox (http://www.dropbox.com/) para armazenar gratuitamente os arquivos do blog. Não tem um contador de downloads como o mediafire, mas tem a vantagem do arquivo a ser baixado abrir de forma mais automática. Além de que o midiafire tinha o o incoveniente da publicidade atrelada, que fugia do meu controle. Mas é tudo questão de opção. A Google lançou recentemente o google drive, que também pode ser uma boa alternativa no futuro, especialmente pela indexação dos arquivos no buscador da empresa.

PS4: Em comentário da postagem o leitor Manoel Pires informou a utilização da empresa Linotec na confecção de seu e-book. É mais uma opção a ser considerada: www.linotec.com.br.

PS5: Recentemente um amigo indicou-me o site www.escrytos.com como mais uma opção para a confecção de um e-book. O site oferece uma série de serviços gratuitos on-line, como a confecção de capa, obtenção de ISBN, conversão em epub de forma automatizada (conversão profissional é serviço pago) e possibilidade de distribuição e venda, mediante comissão. É mais uma alternativa a ser analisada por quem está pensando em publicar um e-book. 

PS6: Uma opção interessante para quem quer desenvolver a habilidade de escrever e ter uma orientação profissional sobre o assunto é a empresa "Fábrica de textos" (www.fabricadetextos.com.br). Uma das diretoras do projeto é Sonia Belloto, autora do livro "Você já pensou em escrever um livro?" (também uma boa dica de leitura sobre o assunto). Não utilizei ainda os serviços deles, mas visitando o site pude concluir que a “Fábrica de textos” é uma espécie escola para escritores, promovendo eventos, encontros, palestras e cursos destinados a ensinar as pessoas a escrever de uma forma mais instigante, efetiva, organizada, cativante e, em última análise, profissional. Ao mesmo tempo propõe a possibilidade de edição do livro pelo escritor através de um selo específico e independente, com a possibilidade de orientação, revisão de texto e apoio literário.  

16 comentários:

  1. Nossa! Que bacana. Certamente quem ler vai gostar e compartilhar. Sucesso!



    PS:Até me empolguei.

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  2. Olá Emmerson, gostei muito do seu post. A iniciativa de discorrer a respeito da produção de um ebook, de forma detalhada, aliada à experiência pessoal, é algo muito útil. Ainda, esse tipo de informção parece ser ainda uma lacuna na internet. Por isso, meus sinceros parabéns!

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  3. Olá, estou lendo o seu livro e, já de início, posso dizer que é muito interessante. Venho estudando PNL e motivação pessoal há alguns meses e vou utilizar algumas informações de seu livro em meu blog, que possui conteúdo gratuito.
    www.estudodirecionado.com.
    Parabéns pela iniciativa, esse é o futuro da informação.

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  4. Michele, espero em breve um e-book de poesias suas. O que acha da ideia?

    Nonnenmmacher, caso esteja pensando em publicar um e-book e tiver alguma dúvida entre em contato pelo e-mail artedaexcelencia@gmail.com. Eu não tenho todas as respostas, mas pesquisei bastante o assunto antes de decidir por partir para a publicação eletrônica.

    Fábio, vi seu site. Muito boa sua iniciativa de ao mesmo que estuda para os concursos dividir experiências. Pode sim fazer citações do livro. E claro, se indicar para o pessoal ficarei muito agradecido. Estamos também providenciando o livro em audiobook. Já está a caminho, em trabalho desenvolvido por uma amiga. Nos livros para estudo que você indica no blog, na parte de Direito Ambiental, tem um livro bem atual do juiz federal Anderson Furlan. Vale a pena dar uma conferida. E sobre concursos, na parte motivacional, tem um livro novo que se chama "O livro do concurso público", do juiz federal Fabrício Bittencourt da Cruz (tem o ícone do site dele no lado direito do blog, como colaborador do site).
    Um abraço a todos,
    Emmerson

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  5. Muito bom, gostei da postagem.

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  6. Estou para publicar meu primeiro ebook e gostaria de dizer que mais uma etapa é importante, o registro e averbação de direitos autorais, o ISBN não equivale a direito autoral. Como sou do Rio fiz tudo direto nas agências, mas o ISBN é bem simples, pode ser enviado pelos Correios e em uma semana eles liberam o número, além disso, quem fizer como eu por conta própria, precisa se registrar como editor e ter um ISBN de editor próprio, custa 180,00 reais.

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  7. Flavio, boas observações. De fato existe a possibilidade de registro no Escritório de Direito Autoral da Biblioteca Nacional. Mas esse registro não é obrigatório e a proteção ao direito autoral não depende dele, conforme se extrai da Constituição Federal e do artigo 18, da própria Lei n. 9.616/98, que regula a matéria no Brasil. E não poderia ser diferente, sob pena de se proteger quem registra e não o autor de fato, que muitas vezes é pessoa simples que sequer conhece as burocracias estatais.
    Assim, se alguém registrar uma obra minha como se fosse sua, a qualquer tempo eu posso reivindicar a autoria da obra, conforme artigo 24, I, da Lei n. 9.61/98. E a pessoa que registrou minha obra como se fosse dela poderá ser condenada a indenizar-me por danos materiais e morais, além de estar arriscada a responder processo criminal por falsidade ideológica (por apresentar como sua obra que não é).
    Mas então para que serviria o registro no Escritório de Direitos Autorais? Penso que para indicar a outros autores que já existe obra sobre o assunto e fixar eventual plágio, especialmente em estudos científicos inovadores. Ou para um início de prova de autoria (mas que poderia ser impugnada por outra prova qualquer). Ou ainda para registrar uma obra que se pretende manter inédita, assegurando que não se possa fazer uso dela. São hipóteses que me parecem interessante o registro.
    De qualquer forma, o registro no Escritório de Direitos Autorais é meramente declaratório e pode ser afastado por outras provas de autoria. Por exemplo: a demonstração de anterior publicação do e-book na internet, associado ao registro no ISBN e dados de editoração fornecidos pela Editora. Afinal, como se sabe, os registros eletrônicos na internet são excelentes elementos de prova.
    Então, como o registro pode ser impugando, independente do registro no Escritório, qualquer autor deve se municiar de outros elementos que comprovem a autoria (para o caso de uma outra pessoa reivindicar a obra mesmo havendo registro).
    Logo, fazer o registro é algo interessante, para evitar que alguém o faça em seu lugar e você se incomode com isso no futuro, principalmente se a obra tem valor econômico. Mas se não puder fazer o registro não é obrigatório. É uma questão de cada um analisar sua necessidade. E se puder fazer pode ser interessante o registro no Escritório de Direitos Autorais.
    Um abraço,
    Emmerson

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  8. Acho o registro fundamental porque sem ele é mais complicado provar a autoria da obra, entretanto, o ISBN pode servir de prova sim. Eu sempre pesquiso no catálogo dos direitos autorais por nomes parecidos dos livros para evitar confusão, e faço o registro de direitos autorais, custa bem pouco e não dá trabalho quase. Meu ebook, para evitar dor-de-cabeça, vou colocar no ar quando tiver a averbação de direito autoral, mas já recebi os ISBNs, para os dois formatos, PDF para download e SWF pos vou usar o FlexPaper para os visitantes lerem o conto online. Gosto da ideia de deixar o leitor ler o conto online.

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  9. Flavio, tem razão quanto ao registro ser uma opção interessante, especialmente quando o livro tenha conteúdo comercial, técnico ou profissional. Mas mesmo fazendo o registro é importante guardar outros elementos de prova da autoria, já que o registro não faz prova absoluta.
    No mais, essa ideia da publicação online é muito boa. É também uma tendência na internet a pessoa não precisar baixar o conteúdo no seu equipamento. Assim, se quiser postar um comentário com dicas sobre como fazer o formato SWF e o uso do FlexPaper ficaremos todos agradecidos. Uma outra opção seria usar o formato HTML?
    Um abraço e quando publicar seus livros eletrônicos avise para eu divulgar no blog.
    Emmerson.

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  10. Olá Emmerson. Primeiro de tudo, parabéns. Informação clara e precisa. Estamos interessados na produção de um e-book. Você saberia dizer se a Simplíssimo também consegue a ficha catalográfica, ou é considerada desnecessária quando não há interesse do livro impresso? Foi esse o motivo de não colocá-la em seu livro? No mais, agradecido.

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  11. Manoel, a ficha catalográfica tem grande importância nos livros em papel, especialmente para classificação dos livros, facilitando sua organização física dos livros entendimento rápido de seu conteúdo. Nos livros em papel é obrigatória, conforme artigo 6o, da Lei n. 10.753/03. Para os livros digitais não se tem uma previsão específica no Brasil. Até onde sei internacionalmente não existe ainda a exigência da ficha. Assim, como meu e-book não tem objetivo comercial e a divulgação é via blog "A arte da Excelência", acabei não me preocupando com a ficha.

    De qualquer forma, no livro eletrônico é importante a definição dos chamados "metadados", que são elementos essenciais para classificação do livro e busca digital. Em geral eles ficam invisíveis aos nossos olhos, mas vinculados digitalmente ao arquivo do livro. Por isso é importante indicar aí o nome do livro, o ISBN, a língua em que é escrita, o nome do autor e a definição de palavras-chaves. Esses "metadados" permitem que o livro seja encontrado por assunto, autor ou palavras-chave, em sistemas locais de venda ou mesmo pelos sites de busca. Contudo, de nada valem esses dados se não estiverem indexados digitalmente ao livro eletrônico.

    Quer dizer, se for utilizar o livro comercialmente pode ser interessante fazer a ficha, caso as livrarias eletrônicas estejam exigindo. Se for o caso penso que qualquer bibliotecário pode fazer isso para você. Mas se não fizer a ficha uma dica que me deram recentemente vale a pena seguir: colocar a indicação de como citar a obra, que é uma espécie de ficha simplificada. Confira em www.juizadosespeciaisfederais.blogspot.com um exemplo de e-book que tem essa indicação (também uma produção da Simplíssimo). De qualquer modo volto a lembrar: esses dados precisam estar como metadados do livro, porque no mundo digital tudo se busca através dessas informações.

    Quanto a saber se a Simplíssimo faz ou não a ficha é preciso conversar com eles. Na época nem cheguei a comentar o assunto com eles. Mas certamente terão uma indicação clara se precisa ou não e sobre essa questão dos metadados.

    Um abraço,

    Emmerson

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  12. Obrigada pelas dicas, acabei de escrever meu livro e estou pensando em fazer um e-book.

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  13. Olá, Emmerson. Você já me ajudou uma vez e novamente venho até você. Bem, estou finalizando meu ebook, formato epub com a Linotec. O próximo passo é hospedagem em site para venda. Consultei a xeriph (50% + mensalidade de r$ 100.00) que disponibilizaria em varias lojas, mas para mim nem haveria necessidade, pois ofereceria o livro basicamente só para alunos, de modo que apenas em uma loja seria suficiente e eu mesmo indicaria o site para comprarem. Alguma dica de outro site de hospedagem?

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  14. Manoel,

    Vou colocar mais essa opção da empresa Linotec como informação na postagem. Dei uma olhada no site deles e achei interessante.

    Quanto à hospedagem para venda do livro é uma área que não tenho um conhecimento mais profundo, já que meu livro é distribuído gratuitamente. No caso da distribuição gratuita você consegue também hospedagem gratuita, utilizando serviços como dropbox ou google drive. Aí é só colocar o link em seu site ou blog e o livro é compartilhado.

    De qualquer modo para venda achei meio complicado pagar mensalidade de R$ 100,00. Acharia mais interessante algum serviço que cobrasse apenas comissão pela venda. Por duas razões principais. Primeiro que se você parar de pagar a mensalidade o livro é retirado de venda. Segundo que você teria que vender um número "x" de livros por mês só para pagar esse custo de hospedagem. Considerando que o princípio do livro eletrônico (até para atrair consumidores) é ser mais barato que o livro físico, então eventualmente esse custo seria um elemento desfavorável. Seria interessante encontrar alguma outra alternativa. Já pesquisou a possibilidade de colocar direto nas livrarias virtuais da Apple e da Amazon?

    Por fim uma observação contra a "pirataria": você colocou algum tipo de trava no livro, mesmo que uma trava social, que registra os dados do comprador e "imprime" no livro digital? É algo também a ser pensado, quando o objetivo é comercial.

    Agradeço se puder compartilhar aqui na postagem os caminhos que encontrar para essa questão da venda. É algo que acrescentaria bastante para multiplicar a publicação eletrônica com fins comerciais.

    Um abraço,

    Emmerson Gazda

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  15. Olá a todos!
    Recentemente soube de um amigo que publicou um e-book através de uma nova plataforma no Brasil, o XinXii.com/pt.
    Fui verificar, e, realmente é bem fácil: basta fazer um perfil de editor, depois o upoad do seu trabalho, e o resto eles fazem para você.
    Me cadastrei, e agora já penso em publicar meu livro de histórias infantis com eles também. Gostaria somente de informar a todos sobre a descoberta (=

    Abraços e sucesso a todos

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  16. Oi Emerson. Como vai?
    Tenho andado a pesquisar sobre o tema do seu artigo e, quando estava prestes a dar por terminada a minha "longa caminhada", encontrei o seu site que tem informações importantíssimas, escritas com muito método o que faz com que sejam de fácil compreensão. Muito bom e explícito, este artigo.
    Como já me sinto cansada e é tardíssimo, quando tiver um tempinho passarei por aqui para falar sobre o tema dos e-books e pedir a sua opinião, uma vez que, como explica, e muito bem, já passou pelas várias etapas que envolvem a publicação de um livro até à sua divulgação e venda.
    Um Grande Abraço e resto de boa semana.
    PS. Sou portuguesa e já não sou jovem. Nasci em 1952.

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"A arte da Excelência" é um projeto sem fins comerciais destinado a gerar reflexão e ações concretas para a realização pessoal e profissional.