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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Fim de ano: a hora ideal para um “balanço pessoal”

Meus caros:

   Mais um final de ano se aproxima. O tempo é de festa, alegria e de renovar as esperanças. Muitos fazem nessa altura uma pequena lista de promessas de ano novo. Eu prefiro pensar na definição de alguns objetivos a serem alcançados. Parecem mais reais que promessas. Mas especialmente gosto de fazer nesse momento uma revisão do ano que passou, uma espécie de “balanço pessoal”.

   Com efeito, olhar para o futuro, ter metas definidas de curto, médio e longo prazo, traçar e executar estratégias para atingir essas metas e, acima de tudo, viver com intensidade o momento presente, é uma boa forma de se conduzir com satisfação pela vida.

   Mas em alguns momentos é preciso olhar para o passado. Não para ficar procurando erros e alimentando a culpa por eles. Como já disse em uma postagem recente, o passado não pode ser mudado. Erros ou acertos do passado só podem ser úteis quando aproveitados como experiência pessoal.

   Assim, a  ideia de olhar para o passado em certas ocasiões é revisitar os objetivos que traçamos lá trás para ver como estamos hoje em relação a eles. Certamente não teremos atingidos todos. Em muitos nosso resultado terá sido diferente do esperado e agora será preciso corrigir o curso. Não importa. O importante é verificar se estamos nos movendo, se realmente estamos agindo para chegar aonde queremos.

   Uma analogia interessante para entender isso é pensar em um objetivo como o de fazer uma viagem de bicicleta, saindo de Curitiba, no Paraná, com destino a Florianópolis, em Santa Catarina.  A partir do momento em que eu saio de Curitiba com destino a Florianópolis posso ter uma série de fatores que não me façam chegar em Floripa no prazo previsto. Posso ter um problema com a bicicleta e assim ter que parar em Joinville. Ou entrar em Balneário Camboriu e acabar ficando ali mais tempo do que planejava, aproveitando o agito da cidade. Se for outubro, posso resolver dar uma passadinha em Blumenau, para curtir a Oktoberfest. E posso ainda errar a estrada e de repente me descobrir em São Paulo.

   Independente de eu chegar ou não em Florianópolis, o fato é que quando eu saí de Curitiba iniciei minha jornada rumo ao sucesso. Os desvios pelo caminho, chegando a um destino diferente do esperado, não significam que as coisas deram errado. Apenas que ainda não atingi meu objetivo final. Mas também não estou na “estaca zero”. Acumulei experiências e aprendizados que permitirão traçar novas rotas. Rotas essas que já não partirão mais de Curitiba. Partirão de Joinville, Camboriu, Blumenau ou São Paulo. Só terá que traçar rotas a partir de Curitiba quem ficou parado e ainda não partiu de viagem, quem não fez nada em busca de seus sonhos. É a velha história de que, na vida, a derrota só existe para quem não se arrisca a viver. No mais tudo é experiência e aprendizado. Nem que seja para se descobrir que é preciso dar uma virada total no que se está fazendo, como seria o caso de quem se descobre em São Paulo, quando o destino era Florianópolis.   

   Pois bem, o final de cada ano é um momento interessante para se fazer uma análise do quanto caminhamos em direção aos nossos objetivos. A marcação temporal de 1 ano e a renovação das esperanças que se dá com a virada do calendário trazem uma capacidade maior de olharmos para o que passou de uma forma mais compassiva e com motivação para adotar melhorias no ano que está por vir. Aceitamos com mais facilidade aquilo que não fomos capazes de desenvolver a contento, certamente alimentados pela convicção de que no ano novo tudo pode ser diferente. E ficamos verdadeiramente felizes com aquilo que conquistamos, comemorando com entusiasmo.

   Nesse contexto, ao fazer um balanço dos objetivos alcançados no ano que passou, traçando também algumas metas para o ano seguinte, gosto, especialmente, a cada virada de ano, de fazer uma análise de minha evolução como pessoa, como ser humano. Essa, a meu ver, é a essência de tudo. Se fizerem uma revisão mais ampla de suas vidas muitas pessoas perceberão que ao longo do tempo tiveram muitas conquistas materiais e profissionais. Concluiram o ensino médio, fizeram faculdade, conquistaram um certo equilíbrio financeiro, construíram carreiras da qual se orgulham, casaram, tiveram filhos. Enfim, muitos sonhos realizados (alguns até esquecidos e que precisam ser rememorados de vez em quando). Mas e o que cada um melhorou como pessoa, como ser humano?

   Essa é a principal reflexão que incluo no meu “balanço pessoal" de final de ano. Consegui ser um pouco melhor? Deixei algum vício que não me acrescentava nada? Estou sendo mais presente e sensível com as pessoas que fazem parte da minha vida? Alimentei amizades sinceras? Pratiquei o bem e aquilo que acredito? “Plantei flores” por onde passei, como disse em uma das primeiras postagens do blog?

   A verdade é que se minha resposta a essas perguntas é positiva já me dou por satisfeito. O resultado dos demais objetivos passam a ser secundários. Já se a resposta é negativa, todo o brilho e o sucesso em outros projetos perde seu sentido. As resoluções para o ano seguinte passam a ser principalmente centradas no voltar ao rumo de a cada ano tentar ser um pouco melhor como pessoa. É o círculo essencial de melhoria contínua enquanto ser humano que procuro seguir. Ainda não sei qual será o resultado do meu "balanço" deste final de ano. Mas desde já gostaria de deixar para todos a proposta de que incluam esse objetivo de melhoria continua como pessoa como um dos principais a serem alcançados no novo ano que está surgindo. Alguém aceita o desafio?

Um grande abraço. Aproveito para dizer que em janeiro concluirei o “balanço pessoal" de final de ano acrescentando um período de férias das atividades aqui no blog. Um período importante de descanso para renovar ideias e refletir sobre os rumos do projeto “A arte da Excelência” em 2012. Então até a próxima postagem e um feliz ano novo!

Emmerson Gazda

2 comentários:

  1. Meu caro Emmerson,

    Da minha parte, só tenho que agradecer as suas postagens sempre instigantes e positivas.

    Vamos lutar em 2012 para crescermos como pessoas de bem e do Bem!

    Abraço, meu velho!

    Márcio

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  2. Márcio,

    É isso aí. Valeu!

    Emmerson

    ResponderExcluir

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