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quarta-feira, 20 de junho de 2012

O caminho da fé e da oração!

 Meus caros,

   Na minha postagem anterior aqui no blog “A arte da Excelência” falei sobre a meditação diária como um importante instrumento para mantermos nossa vida em equilíbrio e estarmos, assim, preparados para conseguir bons resultados e satisfação nos desafios que temos de enfrentar. Esse tema fez-me lembrar de um outro grande instrumento de contato consigo mesmo que é a oração. Claro, isso vale para quem acredita em Deus de alguma forma. Para quem não acredita vale a pena refletir sobre a fé (como já destaquei no capítulo 12, do livro “A arte da Excelência). Mas de qualquer maneira fica com o caminho da meditação como alternativa imediata.

   Pois bem, a grande maioria das pessoas acredita em Deus, em uma compreensão ampla ligada a algum elemento de transcendência. Registro, de início, a importância do respeito à diversidade de religiões e de fé. Pessoalmente não me parece tão importante discutir qual religião possui a resposta certa para as perguntas existenciais mais importantes: “de onde viemos”, “para que viemos” e “para onde vamos”. O que me parece realmente importante é estarmos em constante procura dessas respostas. Provavelmente só teremos certeza das respostas depois que nossa vida por aqui se encerrar. O que não invalida a busca. Afinal, o caminho é tão ou mais importante que o destino. Então, ao buscarmos respostas estaremos sempre querendo compreender um pouco mais o processo da vida, o que é bastante interessante para o crescimento na vida física e também na espiritual. 

   Apesar da grande maioria das pessoas acreditar em Deus, quando se pergunta quem pratica a espiritualidade em sua vida diária, aí o resultado é bem mais reduzido. Certamente alguém já ouviu dizer ou até já disse: “sou da religião tal, mas não-praticante”. Outro dia, aliás, um amigo falou algo semelhante que me chamou a atenção. Ao convidá-lo para um jantar lá em casa perguntei se ele, a esposa ou filho tinham alguma restrição na alimentação. Ele me disse que não. Que a única restrição é que ele seria vegetariano. Mas sem problema algum, pois é vegetariano não-praticante. Então podia fazer churrasco tranquilamente...

   Essa ideia do “vegetariano não-praticante” fez-me pensar na questão da fé. Quer dizer, acredito em Deus, mas não pratico de nenhuma forma minha fé. O que significa isso? "Significa que você vai para o inferno", poderia dizer algum leitor que gosta do livro de Apocalipse! Calma, eu digo, não é bem assim! Não é o objetivo da postagem julgar ninguém. A questão é que existem muitas razões para gradativamente irmos esquecendo de praticar  nossa fé. O que precisamos, então, é perceber que retomar essa prática é algo muito valioso. Não só para reverter a profecia do leitor apocalíptico, mas especialmente para podermos encontrar um pouco mais de paz, harmonia e esperança em nossas vidas.

   Existem muitas formas de praticar a fé. Se você pertence a alguma religião específica, frequentar as reuniões semanais, participar de algum grupo comunitário ou integrar as atividades de ajuda humanitária da sua religião são experiências muito positivas. Vivenciar a fé em comunidade é algo que tem grande valor. Para quem tem filhos pequenos, as escolas dominicais e os grupos de jovens são espaços em que bons valores são repassados para as crianças e jovens. Valores que em muitos lugares já não se encontram mais tão facilmente. Claro, com equilíbrio, sem fanatismo, que já é um elemento de desvirtuamento da fé.

   Mas se você não tem uma religião definida ou não se anima a participar das reuniões de alguma religião, isso não faz com que sua fé não tenha valor. Fé e religião não se confundem. A fé existe acima da religião. A religião serve para permitir vivenciar a fé e tentar torná-la mais compreensível aos nossos limites humanos. Por isso enquanto muitos se sentem bem vivendo sua fé em comunidade, outros se sentem melhor vivendo sua fé como uma experiência pessoal, sem qualquer vinculação a alguma religião. Algo natural para a diversidade humana. Cada um tem suas preferências.

   De qualquer modo, seja para quem tem uma religião ou para quem prefere viver sua fé de forma mais individual, com base exclusiva na espiritualidade, o que faz a diferença para o equilíbrio pessoal é trazer para a vida diária a prática da fé que se tem. Nas relações pessoais, nos compromissos do trabalho, na família, enfim, tentar viver e praticar o que se acredita. E reservar alguns espaços diários para a oração, que é uma forma diferente de meditar sobre a vida, criando um momento de recolhimento em que nos afastamos dos problemas do mundo, vemos nossas dificuldades, agradecemos pelas coisas boas que nos aconteceram e depositamos pedidos e confiança em Deus.

   Essa prática diária da oração, aliado a uma vida em que se procura fazer o que se acredita ser certo (que na verdade é o que se chama “viver em oração”), tem um efeito muito positivo em nossas vidas. Vejo que as pessoas que vivem dessa forma encontram-se um passo à frente quando se fala em satisfação perante a vida. Não que elas deixem de ter problemas ou dificuldades. Mas parece que se mostram mais preparadas para enfrentá-los, o que é um grande diferencial.

   É isso, meus caros. Para quem acredita em Deus fica o convite para vivenciar um pouco sua fé, em suas atitudes diárias e com a prática da oração. Certamente um bom caminho para viver em equilíbrio e estar preparado para superar qualquer obstáculo que se apresente. Para quem não acredita, fica o convite para abrir uma nova oportunidade para esse importante aliado em nossas vidas que é a fé.

Um grande abraço,

Emmerson Gazda

Um comentário:

  1. Emmerson,

    Como canta o Gilberto Gil: "Andá com fé eu vou. Que a fé não costuma faiá."

    São consideradas virtudes teologais: a fé, a esperança e o amor (ou caridade).

    Post inspirado. Parabéns!

    Abraço!

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