Meus caros,
Tenho conversado com algumas pessoas que gostariam de ter excelência em suas relações pessoais e profissionais, mas que na prática têm encontrado dificuldades para alcançar esse objetivo. Muitas sequer sabem por onde começar. Por isso resolvi escrever sobre o assunto essa semana.
Tenho conversado com algumas pessoas que gostariam de ter excelência em suas relações pessoais e profissionais, mas que na prática têm encontrado dificuldades para alcançar esse objetivo. Muitas sequer sabem por onde começar. Por isso resolvi escrever sobre o assunto essa semana.
Pois bem, o ponto chave nessa questão é que alcançar níveis de excelência naquilo que fazemos não é algo que acontece de forma automática ou da noite para o dia. A excelência é um processo gradual, que vai sendo alcançada na medida em que mantemos firme o objetivo de melhoria contínua em nossos projetos, tanto pessoais, quanto profissionais.
Assim, para atingir níveis de excelência na vida é preciso antes de mais nada definir tal objetivo como uma meta a ser perseguida. A grande virtude dessa definição de meta é que nos fará sempre olhar para cima, para o que pode ser melhorado. Não significa que vamos desprezar os resultados que obtivemos até aqui. Pelo contrário, temos de valorizá-los como aquilo que tivemos a capacidade de realizar até agora. Mas ao mesmo tempo sempre vamos tentar perceber em que ponto podemos obter melhores resultados. Com isso teremos um crescimento constante até chegar à excelência.
De outro lado, a busca pela excelência nos ensinará importantes lições de aceitação e humildade, pois iremos perceber com o tempo que a excelência absoluta, a perfeição plena e acabada, é algo que nos escapa das mãos a todo momento. Por mais que busquemos a perfeição, a excelência máxima, vamos compreender que sempre haverá algum espaço para alguma melhoria.
Quanto chegarmos a tal ponto evidentemente que já teremos um nível satisfatório de excelência e as melhorias subsequentes acabam sendo em regra refinamento e manutenção do que já se alcançou. Mas é importante aprender nesse momento a lição de humildade, para reconhecer que por mais que busquemos a excelência, no fim seremos sempre aprendizes da arte de realizá-la. E também a lição de aceitação sobre os limites entre o ideal e o melhor possível, para não vivermos obcecados pela excelência máxima, deixando de aproveitar e compartilhar os resultados positivos colhidos pelo caminho.
Para mim uma frase que se encaixa bem nesse contexto é a de Sócrates, o filósofo grego: “só sei que nada sei”. De fato, alguém que sem dúvida nenhuma alcançou grande excelência no desenvolvimento de seus pensamentos e ideias acabou por concluir que no fim das contas ainda lhe faltava muito para responder suas dúvidas. Com essa frase diria que praticou aceitação e humildade, dando-nos um exemplo interessante de como é possível ir longe e ainda faltar muito para alcançar o objetivo final.
Por fim, uma observação importante. Atingir a excelência em um nível satisfatório não significa que o processo chegou a seu final. Tem um ditado que diz: “água parada apodrece”. No caso da excelência isso significa que ela precisa ser alcançada e depois mantida, sob o risco de com o tempo perder-se tudo o que se conquistou. E manter a excelência pode ser mais difícil do que conquistá-la. Pensem, por exemplo, no caso dos computadores. E se depois de “emplacar” o PC Bill Gates simplesmente tivesse colhido os louros da vitória e parado seu desenvolvimento? O que seria dele hoje em dia?
Portanto, é preciso atuar com o ciclo virtuoso de sempre estar buscando espaços de melhoria mesmo após o momento em que se atinge um nível satisfatório de excelência. Continuar a perseguir o ideal de perfeição absoluta, mesmo que pareça impossível alcança-lo. Afinal quem pode dizer o que de fato é impossível?
Um abraço e até a próxima postagem,
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"A arte da Excelência" é um projeto sem fins comerciais destinado a gerar reflexão e ações concretas para a realização pessoal e profissional.