Meus caros:
Na semana que passou, mais precisamente no dia 19/09/2018, tivemos a inauguração da Unidade Avançada da Justiça Federal na cidade de São Bento do Sul-SC, que fica pertinho aqui da cidade em que vivo e trabalho. Participar da solenidade de inauguração seria um compromisso importante, mas normal de trabalho, não fosse por um detalhe: fui convidado para tocar e interpretar o Hino Nacional Brasileiro na solenidade.
Na verdade foi mais um desafio que um convite porque até então eu jamais tinha tocado o Hino Nacional em qualquer solenidade oficial. O que eu havia feito, no primeiro semestre, fora tocar e cantar o Hino Nacional com minha filha e esposa na abertura das Olimpíadas internas do Colégio da filha. Apenas isso. Contudo, naquela ocasião percebi como as crianças, de 7 anos de idade, estavam empolgadas em aprender o Hino. E daí comentei com a amiga Juíza Federal Eliana Marinho, que está auxiliando na Corregedoria do Tribunal, sobre como a gente já tinha se acostumado com as solenidades e talvez não dava mais tanta importância para um símbolo relevante para nós, como Instituição e, de maneira geral, como cidadãos brasileiros.
Não que o Hino Nacional seja algo sagrado. Mas é um símbolo. Um símbolo que certamente a maioria se recorda, da infância, como elemento de união das pessoas em torno de um objetivo em comum. Isso pelo menos quando a seleção entrava em campo para a Copa do Mundo de futebol. Entretanto parece que esse símbolo foi ficando meio opaco com o tempo, até mesmo na união em torno de algo que, do ponto de vista prático, é irrelevante para o país, mas sempre nos alegrou em conjunto: a torcida pela seleção canarinho.
Dessa reflexão surgiu o desafio de tocar e interpretar o Hino Nacional na inauguração da UAA de São Bento do Sul-SC. Fui lá, com meu violão, e foi um momento especial na cerimônia. Especial por abrilhantar o evento. Mas particularmente especial para mim que, ao encarar essa atividade, um tanto quanto fora das minhas funções e habilidades de ofício (já que sou apenas alguém que aprendeu a tocar violão com aulas da mãe), senti o influxo positivo da satisfação de fazer algo diferente e novo.
Estou contando essa história para vocês porque ela me fez refletir sobre uma outra faceta da importância de inovar. Todo mundo já ouviu falar que inovar é importante para a melhoria contínua dos processos de trabalho e do que você faz na vida ou com sua vida. Mas pouco se fala desse sentimento de satisfação e de renovação da motivação que inovar, mesmo que em coisas pequenas, traz para a pessoa. Do ponto de vista da realização pessoal essa é um das partes mais legais de inovar. Você sai dos seus limites, amplia horizontes, sente-se capaz de fazer coisas que antes duvidava. Percebe que mesmo com dificuldades é possível ir além. Isso tudo instiga você a pensar mais fora da caixa ou, em uma linguagem mais de redes sociais, pensar fora da timeline.
Por isso a pergunta feita no título da presente postagem é muito interessante: você gosta de inovar? Se sua resposta for sim então nem preciso dizer nada porque com certeza você já sabe como isso faz bem para você. Se sua resposta for não, ou apenas de vez em quando, então o convite dessa postagem é para que você reflita sobre o assunto e tente começar a experimentar o prazer de inovar.
Concluo dizendo que para mim a experiência foi tão positiva que até me inspirei a escrever uma nova postagem para o blog "A arte da Excelência", que estava meio esquecido nos últimos tempos. Espero não ficar mais tanto tempo sem escrever por aqui. Abaixo uma foto minha tocando o Hino Nacional em São Bento do Sul-SC para inspirar os que ainda ficam meio reticentes em encarar novos desafios.
Um abraço,
Emmerson Gazda
www.artedaexcelencia.blogspot.com
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Fonte: site da JFSC, autoria não indicada |
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